Os Correios vão reajustar as tarifas dos serviços postais prestados em regime de exclusividade. A correção média autorizada para este ano é de 5,99% para serviços nacionais e internacionais.
O primeiro porte da carta comercial, por exemplo, terá seu valor atualizado de R$ 1,85 para R$ 1,95. Já a carta não comercial e cartão postal passarão de R$ 1,25 para R$ 1,30. No caso de telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa é de R$ 8,15 por página – antes, a tarifa vigente era de R$ 7,69. O telegrama fonado ficou em R$ 9,84, e na agência, em R$ 11,81.
As novas tarifas não se aplicam ao segmento de encomendas (PAC e Sedex) e marketing direto, de acordo com a estatal.
A portaria com o reajuste foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – veja as tabelas completas.
O reajuste considerou o IPCA acumulado entre fevereiro de 2017 e setembro de 2018, segundo o ministério.
Crise financeira
Os Correios têm enfrentado a mais grave crise financeira de sua história e têm realizado uma série de medidas de redução de custos e de reestruturação da folha de pagamentos.
O reajuste de tarifas postais vem como reforço no caixa. Em 2017, a estatal afirmou que havia um represamento das tarifas em anos anteriores, quando não houve repasse integral da inflação.
A empresa acumulou dois rombos de R$ 4 bilhões nos anos de 2015 e 2016. A estatal já abriu Plano de Desligamento Incentivado, fez cortes de funções e cargos comissionados e tem fechado gradualmente agências pelo país.
Em outubro, a estatal anunciou o fechamento de 41 agências em várias partes do país, como “parte de um “processo de remodelagem da rede de atendimento, por meio da otimização e realocação dos recursos existentes”.
Em agosto, reportagem do G1 constatou a falta de embalagens em agências de São Paulo.
Em março, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) autorizou os Correios a cobrar dos funcionários mensalidades do plano de saúde. O valor da mensalidade depende da renda do trabalhador. A decisão vale até julho de 2019. Pode ainda ser cobrada coparticipação para consultas e exames, limitada a dois salários para funcionários da ativa e de três salários para aposentados.
Fonte:https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/11/09/correios.ghtml
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