Pelo menos 105 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, na madrugada desta segunda-feira (10) em João Pessoa, segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Até as 11h05, 41 detentos foram recapturados, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Segundo a Polícia Mialitar, as principais divisas com Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará foram fechadas.
O presídio tem capacidade para 660 presos e atualmente tinha cerca de 680 detentos, conforme o secretário Sérgio Fonseca. De acordo com o sistema Geopresídios, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a unidade prisional tinha 681 presos em 644 vagas. Segundo a Seap, “a quantidade de agentes no local era suficiente para fornecer a guarda do PB1, foi uma ação pontual”.
O comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, Euller Chaves, afirmou que “todas as forças de segurança estão buscando caçar esses elementos. A PM está de prontidão nas ruas, vamos dar proteção adequada à população. Vamos buscar efetivamente resgatar naturalmente a sensação de insegurança (após a fuga em massa)”.
O secretário de segurança Cláudio Lima disse que “as escolas estaduais estão funcionando. Mas nós não temos poder de mando sobre as municipais. Podemos dizer que a polícia vai estar nas ruas. Não teve nenhum grande problema”.
Como foi o ataque e resgate de presos no PB1
A ação começou com pessoas atirando de dentro da mata próximo ao presídio de segurança máxima. Os criminosos atiraram nas guaritas que estavam ocupadas pelos policiais militares para confundir os policiais e se inicia uma troca de tiros. Pessoas que moram perto da cadeia começaram a ouvir disparos e uma explosão pouco depois da meia-noite.
De acordo com informações da PM, cerca de 20 homens chegaram em quatro carros e dispararam várias vezes contra as guaritas, o alojamento e o portão principal. Havia grande quantidade de armamento, inclusive fuzis ponto 50, que perfura a parede. Por causa da munição utilizada pelos criminosos, os agentes penitenciários tiveram que se abrigar.
Nesse momento os criminosos conseguem se aproximar e usar os explosivos no portão da frente e da lateral do PB1. Eles tiveram acesso à unidade prisional e com um alicate conseguiram arrombar os cadeados para libertar Romário Gomes Silveira, alvo do resgate e acusado de explosões a bancos e carros-forte. Após ele ser resgatado, os demais presos também pegam os alicates para abrir as celas.
O secretário de administração penitenciária disse que foi observado o circuito de câmeras do presídio e, quando os criminosos entram no PB1, invadem o pavilhão e vão diretamente na cela de Romário. Quando ele sai, recebe um fuzil e comanda a ação de fuga.
Policial militar baleado
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