
Créditos da imagem: Diário do Sertão (com acervo pessoal da família do garoto)
O menino José Genikelson Pereira da Silva, tem 12 anos, reside no sítio Matumba, Zona Rural da vizinha cidade de Sousa e é portador de uma doença rara de nome “Anemia falciforme” Esta enfermidade (uma hemoglobinopatia ) é uma anemia hemolítica crônica que provoca no paciente uma produção anormal de glóbulos vermelhos no sangue.
A criança, perdeu recentemente uma irmã que fora vitimada pela mesma doença, vindo à óbito, no início do mês de abril, na UTI do Hospital Regional de Sousa. Emilly Caroline, que tinha 16 anos, também necessitava de doação semelhante, entretanto, os seus familiares mais próximos e alguns amigos que fizeram a doação do sangue, mas não estando dentro dos padrões foram considerados incompatível, fator que impossibilitou a realização da doação culminando com a morte da garota.
A Redação do site Farol do Sertão esteve em contato telefônico com a enfermeira Cíntia Tavares, Diretora do Hemonúcleo em Sousa, na tarde desta quarta-feira.
Estamos acostados aos funcionários do Hemonúcleo em Sousa e aos familiares do garoto, com o objetivo de engrossarmos as fileiras de tão nobre campanha em prol da manutenção da sua vida.
É importante que a população seja devidamente esclarecida da simplicidade que envolve todo o processo de doação, que somente acontece após vários testes para aferir o grau de compatibilidade.
Inicialmente, segundo informações fornecidas por Cíntia, é feita a coleta de uma quantidade mínima de material sanguíneo (apenas 5 ml), retirada do braço do pretenso doador. Caso seja constada a compatibilidade para com o paciente que necessita da doação, (neste caso o menino José Genikelson), serão posteriormente realizados outros testes e exames complementares, para que só então aconteça a doação da medula óssea propriamente dita.
Outra informação de suma importância é a de que as doações poderão ser feitas mesmo à distância. Interessados de Cajazeiras em ser doadores, poderão se dirigir ao Hemonúcleo local e realizar a doação do sangue para o teste de compatibilidade. Deverão comparecer munidos de um documento de identificação pessoal (RG), do cartão do SUS e de um comprovante de residência. É necessário ainda estar na faixa etária compreendida entre 18 e 55 anos.
É de grande valia ressaltar ainda, que são apenas poucos mls, de uma quantidade sanguínea que se regenera facilmente em pessoas saudáveis e que podem significar para o paciente o limiar entre a vida e a morte.
Deste modo, o Farol do Sertão apela para o extremo senso de humanidade e solidariedade que é marca indelével do povo cajazeirense e espera que as doações aconteçam a tempo de salvar a vida do garoto.
Da Redação com imagens do Diário do Sertão (arquivo pessoal familiar do garoto).
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